Torno a repetir queridas pastagens
Torno a repetir queridas paisagens
Que farei assim de Otamendi que farei assim de Avellaneda a minha mais linda e perfeita danação
Que farei assim das árvores tão violentadas pelo outono
O sabor mais forte do meu sono
É que ainda sobra tanto lirismo
E só de saber que a primavera praqueles cantos existe mais linda
Minha Senhora,
Invento a felicidade
Torno a repetir a minha morada lá bem atrás daquele morro, lá bem atrás daquela serra
Lá de longe, lá bem de longe, do deserto, das montanhas, e das dunas e das areias mais belas
Ainda vive o que restou do lirismo
Escondidinho e ressabiado
Derradeira inocência
Tantas vezes intocada.
Tantas vezes violentada.
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