terça-feira, março 07, 2006

MISSA IN ALBIS

Isso não é um prefácio de um livro ou coisa igual. Achei isso escrito e sei de onde é. É como uma grande poesia:


Um livro nunca é o pleno terror, como uma cidade pode sê-lo; nem o esplendor de um outro ser amado.

É verdade que Sara era doente.

Foi apenas o exagero de uma metáfora corrente, nesses anos todos trazíamos no peito uma planta carnívora, um regicídio e um poeta alcoolizado. Nem mais.

E quem se eu gritar que tinha dezasseis aons, nessas noites, poderá escutar que ela tinha pouco mais que vinte, num país em que são as mulheres que detêm afinal a rédea da compostura e da propriedade, oficiantes do receituário da ordem e da perspectiva?

A voz de Dorotéia não convém, numa luxúria da palavra que me lembra Sara sem ma restituir.

Mais confio em Martim porque ele amava o meu amor por ela.

E Teodoro mente de uma maneira previsível por milhões, em que tudo é provação e felicidade possível.

Ou tomarei eu a fala

Ou Sara.

Confundir é a única regra que convém, segundo o entendimento que tiverdes.

(Missa in Albis ; Maria Velho da Costa; Publicações Dom Quixote)

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Não era eu. Foi só a isenção que pediu e não comportou a exposição...
Esse subjetivsmo é uma piada. (não é)
O riso é um subterfúgio.
O sou ridículo é uma forma de isenção

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Sentemos e Jantemos