quarta-feira, julho 22, 2009

Querida Razão dos meus ais

Estou aqui te pensando no meio dessas montanhas! E são montanhas de verdade! Sabe de uma coisa? A pampa, seja ela qual for, tem uma monotonia e um mistério vago que não consigo compreender. Cansa muito. E além do mais faltava a exuberância do verde.
Por isso estou assim, subindo aos poucos, aproximando-me dos verdes mais verdes das matas mais tropicais. O sol ao meu lado, pouco a pouco vencendo amolecendo o inverno e a sua dura pretensão.

Quanto ao te pensar nessas montanhas não adverti sinceridade maior. É que o seu pensamento assim me aparece as vezes, nas suas feições mais cruas, nas suas sutilezas mais puras. Poderia arriscar um há quanto tempo, nossa como o tempo passa, ou como emagreceste! Mas nesse momento eu quero dedicar-me completamente ao óbvio, render-me a ele sem reservas algumas.

Já existe leite condensado por essas terras e a língua do ão já está ao meu alcance saboroso.

Noite Ilustrada canta a serenata da morte do inverno em pleno dia.

Um abraço apertado de quem há muito quer te apertar.

quarta-feira, julho 15, 2009

Meu Padroeiro

primeira das opçoes descritas no livro primordial

o sentido vai se perdendo a medida em que a leitura é realizada

Ai, Nikita, é que tá frio aqui nesse canto do mundo
E chove, chove, chove assim essa água neve feia e imunda

Novo par de maos entra em cena
O mundo é feito de sorrisos angelicais

irresistível, irresistível, irresistível meu coraçao cruzou os pampas
contigo na distância
das nossas vidas, das nossas maos,

uma leitura traduzida podería eu te falar tantas coisas na tua na nossa língua

De uma só vez.