O jogo final advertido e instantâneo se fazia luz
Quando você da penumbra revisava os cadernos
E as folhas em busca de algo
E eu atrás fingindo desinteresse
Cúmplice das tuas noites de domingo
Jogando mais uma dose goela abaixo
- Ah amor! Faz isso não que a vida é uma só.
- Ah amor! Que tô cansado de eternidades.
Vem, me dá a mão que a gente reinventa rotinas
Primavera, verão, primavera, verão.
No final sempre nos resta o mar ao longe
A música e a nossa fome
Que mais a gente pode reclamar
Ao Deus feio e mentiroso
Que você um dia me revelou?
2 comentários:
Que bonito...
Achei lindo Henrique!
Parabéns!
Júlia... Julita
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