quinta-feira, agosto 20, 2009

Momento.

O jogo final advertido e instantâneo se fazia luz

Quando você da penumbra revisava os cadernos

E as folhas em busca de algo



E eu atrás fingindo desinteresse

Cúmplice das tuas noites de domingo

Jogando mais uma dose goela abaixo



- Ah amor! Faz isso não que a vida é uma só.

- Ah amor! Que tô cansado de eternidades.



Vem, me dá a mão que a gente reinventa rotinas

Primavera, verão, primavera, verão.



No final sempre nos resta o mar ao longe

A música e a nossa fome



Que mais a gente pode reclamar

Ao Deus feio e mentiroso

Que você um dia me revelou?

2 comentários:

Ci disse...

Que bonito...

Anônimo disse...

Achei lindo Henrique!
Parabéns!
Júlia... Julita