terça-feira, setembro 01, 2009

Spomsored by anacê singing sambachanson
&
Dalto singing Muito Estranho

Noite tão cheia de estrelas. Caio Fernando uma vez escreveu texto acompanhado de canções da Ângela Ro Ro. E hoje a noite eu quero muito Dalto na minha escrita. Estou tocado pelo fogo, sim, de uma melodia em especial. Tocado porque sincero me ponho. Tocado porque melancólico me ponho. Toda vez que bebo demais eu dou pra repetir a frase “je suis très melancolique”. Vi num filme francês. Coisa fina. Quero que a canção do Dalto ressoe. A minha segunda pessoa está tão vazia e tão sem sentido essa noite.
Já procurei exorcizar a minha escrita auto-ajuda. Absolutely Blind.
Já procurei sim. Sinto falta da tua serenidade em especial. Será a tua serenidade apenas um eco transfigurado que chegou a essa margem tão distante onde me encontro? Será a tua serenidade a tua franqueza, a tua fala vacilante? Será eu nesse margem?
Lindo o encontro e lindo o texto. Lindo as novelas mexicanas que se escrevem. Não nasci pra não achar graça. Sempre odiei Noite na Taverna. E sempre admirei a coleção vagalume.
Eu também não resisto. Aqui na minha ilhazinha, envelheço a dor da recordação mais insensata. Glória aos Insensatos porque deles é o Reino dos Céus.
Deixe-me ir Candeias, deixe-me ir, pois todavia no estoy curado.
Minha poética também está seca, e essa agora é dedicada a brasilienses, deste ar seco do mundo real.
Hoje sou aquele que está me livrando do sonho.

Um comentário:

Ci disse...

"Não nasci pra não achar graça."
É verdade. Não achar graça é coisa de gente seca. Você brilha. E eu sou cafona.