sábado, novembro 14, 2009

2009

Cheguei e confessei amores.

A barca incandescente. O centro da minha cidade idem.

Livros. Promessas. Tantas vezes no cartão. Sem juros.

Triste sina essa a das poesias que se escrevem, das palavras que se repetem, se prostituem e se desgastam para dar conta das lembranças também prostituídas.

Sábado de sol e eu na barca ao som das crianças excitadas

A baía é lânguida e tem cara de estrangeira

E tudo tem cheiro de tédio

Força para o primeiro passo, primeiro apito, primeira carta, primeiro dia, primeiro amor.

Lembrança, aqui estou
Dessa vez nu

Entrego o jogo
Confesso tudinho

Purgatório no dia após o besame mucho

Vivo.

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