terça-feira, novembro 16, 2010

A prostituta babilônica

Viva a prostituta babilônica engajada na reconstrução de sodoma e gomorra, levantando, sacodindo a poeira varrendo lott pra debaixo do tapete, fazendo a messias, canônica até a raiz da alma, toda trabalhada no apócrifo, escrevendo em latim frases de amor em frontes de anjos recalcados, sobre pedras e montes sinais edificando o seu grito, o seu uivo, o seu outing, ancestralidade divina, vovó de deus, lendo santo agostinho em luxúrias de apartamentos solitários da Barra, meia luz, samambaias, bossinhas, espiritismo light, new age, apocalípse, notícias de israel, triunfando na batalha, zen-budista, santo daime seguindo nenhum deus, neopetencostal que só ela, em línguas estranhas escreve poemas simbolistas em banheiros públicos chorando qual criança, soluços, esperanças de domingo a noite, bíblia gasta, lida, relida, comentada em busca da salvação, a melhor empresária que já existiu, investe em ações, evangelizadoras, consoladoras e avassaladoras.

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