“mi corazón es un eterno taller de escritura” – José Carlo, Boedo.
domingo, maio 16, 2010
Para um macaquinho
Ô macaquinho, tão pequenininho.
Que tenho eu para te dizer?
Que tenho eu para te cantar?
Ó pingo de gente,
o lance está em deixar a porta aberta,
o aberto, o indistinto, o comum
Darwin, o nosso pastor, foi só o começo
Ó natureza,
espere um dia em que a linguagem se fará assim
matéria esculpida, em gesto, linhas, e dedos
cansada de fabricar humanidades
espero o dia meu querido
em que os rabos nascerão
e os pelos em abundância
cobrindo nossos braços desproporcionais
testemunharão arrepiados
a abertura das portas do reino dos céus
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Um comentário:
Henriquezinho! Own, o macaquinho...
Pronto, acabou que fiz um blog. Porque é isso... hahahah
beijos, te adicionei por aqui à minha lista...
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