sábado, março 11, 2017

O tempo do amor

Vivendo perigosamente, eu achava que a gente não se acostumava mas a gente se acostuma. E não adianta disfarçar em poema o que você quer em prosa sem backspace.

Quando eu te vi pela primeira vez algo no seu sorriso me desconcertou, me incomodou e talvez com a doçura milimétrica das horas

me apaixonou

foram os segundos que te tive tão perto que transformaram esse tempo todo num agora

garrafa lançada ao mar, poesia rabiscada no papel, vontade de escrever o que pesa o lado esquerdo do peito

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A INCLINAÇÃO DO SOL NESTA ALTURA DO ANO ILUMINA ÁREAS ANTES ESCURAS E SOMBRIAS DO REINO DAS MANHÃS

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onde vive um terrível ídolo que após receber os primeiros raios de sol traz consigo uma bolsa grande em que esconde as horas e os dias e numa pequena oferece esmolas de segundos

a promessa do seu toque
ou mensagens visualizadas, pressentidas e telepáticas que descem do meu cakra cardíaco ao baixo ventre.

Gatilhos emocionais
Roletas russa
Sazão




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