terça-feira, novembro 04, 2008

Até que você me mostrou cadernos em branco e me deu uma caneta. Mais valeu o seu bocejo seguido do meu e uma meditação a respeito duma macarronada. Ao som da sua música preferida.

(Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões
E as palavras)


Mais valeu o seu bocejo seguido do meu
(Você tem dois anos para decorar o traçado daquelas veias)

Me passava na cabeça todo o mundo

Não adiantou varrer a primavera para debaixo do tapete.
Seu sorriso chegou chegando e não me deu tempo de fazer nada

Eu, eu não vou me trancar, não vou ficar decupando tudo aquilo que você me vomita.

Os críticos não tinham bons olhos para você.

Condicionei tudo e todos a sentenças breves
Espaços de silêncios me constrangem

(Meu grande amor, me reconheça)

E eu falava qualquer coisa, dava conta, dou conta, rasgo roupa, esfolo a pele mas chego lá.

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