O flamenco!
Eu o escutei
“Homenage a Camarón”
De quem era aquela voz?
Gonzáles é morto. Ele não vai poder me dizer!
E eu nem conheço a Espanha!
Sou música! Sim e já te vejo
Como uma dançarina de flamenco
Me chamando para o mistério de tuas mãos
Tão femininas!
Mulher primordial
Louvo a tua estranheza e toda você que desconheço
Teus anseios e teu corpo
Que sabe sentar-se e não ouvir ninguém
E mexer os lábios
Na taverna.
Qual caminho interrompi?
Na garota que magoei.
Mulher, quanta poética tem a mais
Que qualquer homem
E eu, não tenho nada a escrever.
Só alarde a fazer.
Pois traidor sou.
Porém no flamenco purgo o que chamas de imperfeição minha
Eu o escutei
“Homenage a Camarón”
De quem era aquela voz?
Gonzáles é morto. Ele não vai poder me dizer!
E eu nem conheço a Espanha!
Sou música! Sim e já te vejo
Como uma dançarina de flamenco
Me chamando para o mistério de tuas mãos
Tão femininas!
Mulher primordial
Louvo a tua estranheza e toda você que desconheço
Teus anseios e teu corpo
Que sabe sentar-se e não ouvir ninguém
E mexer os lábios
Na taverna.
Qual caminho interrompi?
Na garota que magoei.
Mulher, quanta poética tem a mais
Que qualquer homem
E eu, não tenho nada a escrever.
Só alarde a fazer.
Pois traidor sou.
Porém no flamenco purgo o que chamas de imperfeição minha
E sou homem pegando na tua mão.