Olhares que se fazem representativos. Fragmentos de uma realidade inserida num tempo com suas feições e contradições.
Registros de olhares urbanos múltiplos: Érica, Augusto, Henrique e Fernanda.
Manifesto central.
Ato poético que se quis assim.
"Mas pra que tudo isso?" - "Afirmação" de um transeunte de Icaraí.
E como disse o poeta:
"A poesia sempre será o ato transgressor da objetividade árida"
Que não venham palavras como conciliação. Como aceitação de uma certa realidade. Como bem disseram Brecht e Leminski:
"Nós vos pedimos com insistência
Diante dos acontecimentos de cada dia.
Numa época em que reina a confusão,
Em que corre o sangue,
Em que o arbitrário tem força de lei,
Em que a humanidade se desumaniza...
Não digam nunca: Isso é natural!
A fim de que nada passe por imutável"
"A vocês eu deixo o sono;
o sonho não, este eu mesmo carrego"
E que com o sonho se faça o caminho escolhido. E que da impossibilidade se faça a inevitabilidade.
E eis então que o Ronald Mcdonald apresenta feliz o manifesto anunciando a complexidade dos novos tempos. Ás oposições políticas e ideológicas do mundo apresentemos o sorriso conciliador de Ronald e sua fundação. Responsável por diversos empregos no mundo.