faltava então fazer aquilo
que o início de dezembro havia te dito
levantar a voz não adianta
falar devagar não adianta
São mais de cem quilômetros que me separam de ti
Estou indo de te ver esse final de semana
Com o coração apertado de angústia gostosa
E com o colo cheio de banana
Para ti e para tua mãe
Na volta iremos a praia
E eu te direi um negócio em teu ouvido
Que nem eu escutarei
No verão que vem vamos para bem longe
Te levarei pela mão
Cantarei aquele refrão
Da salada de frutas que irás fazer na praia
E quando em casa chegar, lembrarei que faltam somente vinte e três anos para o século acabar
E que você será aquela que um dia
Poderá cantar para todos
O nosso refrão
"Pois o homem que sabe o que quer...."
Serei eu a tua toalha?
Pode deixar que da próxima vez não te esbofetearei como o fiz
Na semana passada
Fiz aquilo por amor
Quanto ao churrasco, espero que dias melhores virão
A faca e o sangue não serão aqueles que me farão chorar e lembrar que um dia
quase morri pelo seu amor...
“mi corazón es un eterno taller de escritura” – José Carlo, Boedo.
sexta-feira, novembro 24, 2006
domingo, novembro 12, 2006
2008
Olhei para o passado nostálgico
Olhei para o futuro arrependido
E me vi chorando
Não era e nunca seria bom sentir dor
Olhei para o futuro arrependido
E me vi chorando
Não era e nunca seria bom sentir dor
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